Misericordismo: a falsa misericórida sem a verdade!

† Pax Christi!

Este “misericordismo”, que por dentro é moralismo, é um dos mais negros ‘frutos’ do Naturalismo: aquele que acredita, ao deixar de se referir a Deus, à Revelação, à vida sobrenatural e à graça santificante, de fato está oscilando sobre o que parece ser um tipo de moralidade “manual de instruções para uso”

_000 - Graça de Deus

Grande Bento XVI: sabia que todo dom verdadeiro vem de DEUS e da ADORAÇÃO em ESPÍRITO E VERDADE…!

Editorial: Radicati nella fede, Julho 2016
Newsletter da Comunidade Católica de Vocogno,
Diocese de Novara, Itália

Radicati nella fede – Rorate Caeli | Tradução Sensus fidei: Este “misericordismo” tão em moda não é nada diferente de moralismo.

Todos constatamos que está muito em moda hoje apresentar a Igreja Católica sempre perdoando, acolhendo e não julgando. Aqueles que desejam permanecer dentro das novas diretrizes das pastorais relativistas devem ser assim. Existem muitos padres na Igreja que não ousam fazer sequer uma condenação sobre o pecado — a menos que essa condenação siga os ditames da cultura secular dominante. Eles, então, reprogramam-se como os tipos misericordiosos silenciosos e assim parecem abençoar os pecados mais horrendos que se tornam liberdades civis sob este ‘misericordismo’.

Este ‘misericordismo’ nada mais é do que moralismo sombrio: Esse “desvio contra o correto significado de ser CATÓLICO”, que faz a Igreja preocupada apenas com uma morna e não verdadeira “moralidade”, quase negligenciando completamente as verdades da fé.

Evidentemente a moralidade é importante — Deus nos livre! Mas se a moralidade não começar pelo dogma, mais ainda, pelo próprio Deus, acaba sendo transformada em um sombrio “manual de instruções para uso”.

Em resumo, as estruturas eclesiais como estão, em vez de servirem como um sinal de Deus, seguem em longas proclamações muito cansativas para uma sociedade e suas regras, tentando agradar o homem moderno (e longe de Deus); tentando agradar aqueles (e são muitos) que, apesar de não interessados nas coisas da “Eternidade”, precisam, no futuro imediato, de uma igreja “útil” para acomodar os homens e suas questões. Uma Igreja como esta parece adequar clérigos que se atiram de cabeça em debates sobre “valores”, na esperança de recuperar a posição de prestígio que perderam na sociedade moderna, agnóstica e ateia. Muitos pastores, desta forma, transformaram-se em agentes da moralidade moderna e com a inferência do “misericordismo” tentam desesperadamente ser apreciados na sua utilidade social reencontrada.

Que ilusão pensar que o relativismo moral seja mais interessante do que Deus! Que ilusão pensar que a moralidade humana tenha alguma atração se ela não está relacionada a Deus!

Esta é uma situação extremamente lamentável e criou um clima asfixiante: uma igreja aparentemente mais “prática”, uma vez que ela está imersa em eventos atuais, que são mostrados instantaneamente de maneira repetitiva e inútil, abandonando o homem a uma solidão sem Deus.

Este “misericordismo”, que por dentro é moralismo relativista, é um dos mais negros ‘frutos’ do Naturalismo: A Igreja, ao deixar de se referir a Deus, à Revelação, à vida sobrenatural e a graça santificante, de fato está oscilando sobre o que parece ser um tipo de moralidade que agrada a todos: “um manual de instruções para uso”, chegam a dizer: Deus quer que você chega prático… Deus quer que você pratique… A prática acaba ficando no lugar do verdadeiro Deus Absoluto, o Único que realmente poder salvar!

Então, o que deve a igreja fazer? Ela deve ser um sinal de Deus.

Ela deve ser um sinal de Deus aos homens, Ela deve ser um sinal do milagre da graça que vem de Cristo, o Único, Aquele que pode mudar corações e operar fortes testemunhos em sua obediência para com toda a lei de Deus. A grande pedagogia da Sagrada Tradição Católica e dos Santos ao longo de 2000 anos de Cristianismo sempre ensinou: Deus em primeiro lugar e, em seguida, pediu uma moral que corresponda a Sua santidade.

Por outro lado, as pastorais relativizadas, secularizadas e inteiramente centradas no homem não podem mais fazer isso. São estruturas que perderam o seu centro Divino e tem de preencher seu vazio terrível por meio de oscilações sobre a falsa moralidade. Essa moralidade sem Deus, esta pastoral modernista, será cada vez mais degradada, porque a sua moral é possível apenas através de esforços humanos: o mistério verdadeiro acaba sendo considerado apenas um detalhe.

“Misericordismo” tem precisamente este objetivo: dar o novo, o cristianismo naturalizado, uma moral que é facilmente alcançada, isto é, uma moral meramente humana… É uma espécie de politicagem com o nome Santo de Deus e seus valores que não passam, mas querem que passem!

Os santos, por outro lado, vivendo em Deus, eram um sinal de Sua Santidade, pedindo para si mesmos e para todos os outros a santidade pela própria santidade de Deus: esta é a moral cristã! Além disso, eles eram um sinal do milagre da graça, a força do próprio Deus, que, quando entra em [nossas almas] faz o igualmente grande milagre da nossa conversão.

É por isso que não estamos interessados neste “misericordismo”, assim como não estamos interessados em “rigorismo”, desde que ambos são falsos e enganadores: tanto deixar Deus de fora quanto só a necessidade do homem ser Deus ou ainda impedindo que a criatura se aproxime “verdadeiramente” do criador!

Vigilância contra os falsos moralismos esquerdistas em todas as suas formas é essencial se queremos ver nossas vidas prosperar e continuarmos permanecendo católicos.

É por isso que estamos cada vez mais preocupados em salvar a Missa Católica, ainda mais no modo tradicional e por que não começar [nosso trabalho] com debates sobre moralidade. Fizemos isso porque a Missa é sempre um sinal de Deus e da vida sobrenatural, decisivamente, que está ausente na reforma [litúrgica] das últimas décadas, e do qual, sem se entender o espírito do Concílio, muitos abusos entraram, como já dizia o próprio cardeal Arinze. A Missa Católica de Todas as Nações é o primeiro e maior antídoto contra a heresia naturalista que tem como resultado, a heresia do moralismo.

Gostaríamos de dizer algo a todos: seja para os relativistas ou até extremistas do pastoralismo acolhedor (que abrem de mão da verdade, para agradar os que estão longe de Deus, sem aproximá-los do Pai Eterno), que passam silenciosamente pela gravidade do pecado; seja para os estranhos neo-rigoristas, que, com razão assustados com o desvio imoral dentro e fora das pastorais, envolvem-se em uma batalha que parece ater-se sem regras justas: caros amigos, preocupemo-nos em manter nossos olhos fixos em Deus, preocupemo-nos com a integridade do Rito da Missa, e em seguida, também o ensinamento moral será recuperado: santidade dentro e fora do culto e sacrifício da Missa.

Não tenhamos ilusões, porém, o inverso nunca vai acontecer, a menos que a batalha pela moralidade remonte para Deus. Se ela não começar por aí, ela está destinada a se atolar nos pântanos do moralismo que mata o homem, aprisionando-o em si mesmo.

Publicado originalmente: Rorate Caeli – Radicati Editorial: ‘Mercyism’ is moralism

Tradução do italiano ao inglês: Contribuinte Francesca Romana Rorate Caeli

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